1. |
orvalho não existe
00:44
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2. |
(não dito)
02:07
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3. |
diga-me chi sono
02:20
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4. |
tucumã
04:46
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às vezes é tanto de só ser
às vezes é tanto
tem vezes é tanto e é só querer
as vezes é pouco
as vezes é (de) santo e é só pedir
tanto que nem sei
meu deus que me diga como faz
com sonho na mão
#
medo do chão
fruta no pão
#
no que tange a nós dois
entrevejo uma cor
que eu vejo tanto em mim
(desculpa gostar tanto assim)
no que tange ao depois
argumentos em vão
eu tenho medo sim
(não sei ainda do quê)
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5. |
né
02:01
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6. |
vigília
01:02
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é tarde e a casa toda range
as portas cadeiras o reboco de tudo
o que me afaga?
não sei
(bota a)mesa pra cinco
abraço colhido
na beira da manhã
a língua pra fora
pra sentir o hoje
ouve o disco secreto
do sonhos esquecidos
reza amor
me avisa quando tiver chegando
que eu to cansado
a manhã me espera no viro de logo
não sei
da estranha fragilidade do dia a dia
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7. |
perimetral
01:36
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tanta cor esquisita aqui por dentro
o tempo insiste e persiste em mudez
cada vez em corte, mais bruto
cada vez em cortes, mais bruto
como eu nao percebi
(viradas bruscas
aquela jornada mais leve
(já faz algum tempo
só de me levar em casa
(viradas bruscas
antes do sol chegar
(pelos na nuca
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sistilho Manaus, Brazil
sistilho é um projeto autoral de lucas filizola em constante nudança desde 2015. É um pequeno acervo de possibilidades de se bricolar cotidiano e dúvida em forma de música. Materiais e métodos: memória, jogo de voz e brincadeira acústica.
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